sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Derivada do Amor


Derivada do amor
Eu derivei meu amor
Mas percebi que o limite
Tendia para o infinito.



Como solução somente a integração.
Usei a integral indefinida
Para calcular seu tamanho,
Mas percebi que era n-dimensional.

 

Então achei que era tudo relativo, 
dependia do referencial.
Em cada ângulo imaginei meu amor,
Mas percebi que em leis não se enquadrava.



Achei tudo aleatório,
Pedi socorro à probabilidade.
Se era uma variável discreta ou contínua,
Foi difícil diagnosticar.

 

Mesmo com intervalo de confiança
O amor caiu além dos limites.
Soltei o coeficiente de aceitação,
Mas o amor assumiu valores
De uma complexa inequação.

Então tarde eu percebi
Que o amor não tem explicação.


André M. Hemerly

2 comentários:

  1. Muito interessante este poema e o Título (Matheusmáthica) do site.
    Paulo

    ResponderExcluir
  2. Vlw, Paulo pelo comentário, seja sempre bem-vindo.
    fica na paz.

    ResponderExcluir

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